A igreja e o jovem

A principal conclusão que se pode tirar da leitura da atual edição de OJB é que ainda há um longo caminho a percorrer quando se pensa no trabalho voltado para as novas gerações dentro do âmbito batista.

Esta afirmação pode ser feita quando se constata que em inúmeras oportunidades o jovem não percebe a igreja como um espaço voltado para os seus dilemas e no qual são discutidos, à luz da Bíblia, questões referentes aos desafios que enfrenta no dia a dia, seja no trabalho, na escola ou na família.
Por outro lado, é por demais comum constatar que em vários momentos as novas gerações se aproximam da igreja não em busca de uma experiência de fé profunda. No entanto, é grande o número de indivíduos nesta faixa etária que se sentem motivados a comparecerem aos templos dominicalmente por conta da necessidade de suprir o desejo de alcançar uma experiência momentânea com Deus, nada de muito profundo.

O produto desta equação é nociva: jovens e adolescentes desanimados e pouco envolvidos com o Corpo de Cristo.

O que fazer ante de tal realidade?

Em primeiro lugar é necessário mudar a forma como se olha para as novas gerações. Elas não devem ser vistas como um apêndice da igreja por conta de suas singularidades. Entretanto, deve ser empreendido um grande esforço da liderança para fazer com que adolescentes e jovens se integrem realmente ao Corpo de Cristo.

A visão do corpo é fundamental nesta dinâmica, pois, como afirma Paulo em Efésios 4.15-16, é necessário que o mesmo esteja bem ajustado, com cada uma de suas partes trabalhando em prol das outras. Apenas desta forma haverá crescimento mútuo.

Para que este ajuste aconteça é necessário que haja uma adequação da agenda da igreja de forma que as discussões e ações da mesma contemplem a necessidade e singularidades do jovem atual.

Por outro lado, a igreja tem a responsabilidade de instruir o jovem na Palavra de tal forma que o mesmo se torne apto a assumir um compromisso profundo e frutífero com Cristo, consequentemente abençoando uma sociedade tomada pelas trevas.

Apenas deixando de lado as diferenças de geração e optando por uma prática pautada no amor e respeito será possível envolver a juventude de forma mais efetiva nas igrejas batistas.

Da redação

Fonte: Convenção Batista Brasileira - www.batistas.com
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