Uma pessoa morreu e 16 ficaram feridas neste domingo durante protestos no Afeganistão pela queima de um alcorão
No terceiro dia de manifestações contra a queima de um exemplar do Alcorão nos Estados Unidos, no mês passado, pelo menos uma pessoa morreu e 16 ficaram feridas neste domingo.
Centenas de pessoas voltaram às ruas no domingo em passeatas nas cidades de Kandahar, Jalalabad e outras regiões afegãs.Na sexta-feira, 14 pessoas, entre elas sete funcionários da ONU foram mortos em Mazar-e Sharif em protestos semelhantes.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou as mortes de "ultrajantes" e a queima do Alcorão, praticada por cristãos americanos no mês passado, de "intolerância e fanatismo".
No sábado, dez pessoas morreram em Kandahar. Outras dezenas ficaram feridas nas manifestações.
Mais protestos
No domingo, os manifestantes em Kandahar – cidade em que surgiu o movimento Talebã – saíram em passeata até o escritório principal da ONU.
Pelo menos uma pessoa morreu, depois que um cilindro de gás explodiu.
O porta-voz do ministério do Interior afegão Zemarai Bashary afirmou que o cilindro estava em uma cabine policial que foi incendiada pelos manifestantes.
Em dois outros distritos da província de Kandahar também foram registrados protestos menores, além de manifestações na província de Parwan, ao norte da capital afegã, Kabul.
Na cidade de Jalalabad, mais ao leste, centenas de manifestantes fizeram um protesto pacífico, fechando uma das principais vias de acesso durante quase três horas neste domingo.
A multidão exigia a saída das tropas americanas do país e chegou a queimar uma efígie do presidente Obama, segundo um fotógrafo da agência de notícias Associated Press que estava no local.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou a violência em Mazar-e Sharif, classificando-a de "ultrajante e covarde".
O presidente afegão, Hamid Karzai, disse que o ataque foi "desumano" e feriu valores islâmicos e afegãos.
Ao todo, morreram 14 pessoas na sexta-feira. A polícia local disse à BBC que 27 pessoas foram presas em Mazar-e Sharif.
O estopim da violência também foi a queima de um exemplar do Alcorão em uma igreja americana no mês passado.
O presidente americano, Barack Obama, condenou os eventos "nos termos mais duros" e disse que o trabalho da ONU no Afeganistão "é essencial para construir um país mais forte para o bem de todos os seus cidadãos".
Polêmica
No dia 20 de março, o pastor americano Wayne Sapp ateou fogo em uma cópia do livro sagrado dos muçulmanos em uma igreja da Flórida.
O evento aconteceu na presença de Terry Jones, outro pastor da Flórida que no ano passado foi bastante condenado por seus planos de queimar uma cópia do Alcorão no aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001.
À época, Jones desistiu dos planos, mas, questionado se sentia-se responsável pelos eventos desta sexta-feira no Afeganistão, Jones disse não ser “de forma nenhuma responsável pelas ações".
"Se eles não tivessem usado a queima do Alcorão, teriam encontrado outra desculpa", afirmou.
Protestos contra a queima do livro sagrado dos muçulmanos ocorreram em diversas cidades afegãs, com manifestantes chamando os eventos de "dia de fúria".
No terceiro dia de manifestações contra a queima de um exemplar do Alcorão nos Estados Unidos, no mês passado, pelo menos uma pessoa morreu e 16 ficaram feridas neste domingo.
Centenas de pessoas voltaram às ruas no domingo em passeatas nas cidades de Kandahar, Jalalabad e outras regiões afegãs.Na sexta-feira, 14 pessoas, entre elas sete funcionários da ONU foram mortos em Mazar-e Sharif em protestos semelhantes.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou as mortes de "ultrajantes" e a queima do Alcorão, praticada por cristãos americanos no mês passado, de "intolerância e fanatismo".
No sábado, dez pessoas morreram em Kandahar. Outras dezenas ficaram feridas nas manifestações.
Mais protestos
No domingo, os manifestantes em Kandahar – cidade em que surgiu o movimento Talebã – saíram em passeata até o escritório principal da ONU.
Pelo menos uma pessoa morreu, depois que um cilindro de gás explodiu.
O porta-voz do ministério do Interior afegão Zemarai Bashary afirmou que o cilindro estava em uma cabine policial que foi incendiada pelos manifestantes.
Em dois outros distritos da província de Kandahar também foram registrados protestos menores, além de manifestações na província de Parwan, ao norte da capital afegã, Kabul.
Na cidade de Jalalabad, mais ao leste, centenas de manifestantes fizeram um protesto pacífico, fechando uma das principais vias de acesso durante quase três horas neste domingo.
A multidão exigia a saída das tropas americanas do país e chegou a queimar uma efígie do presidente Obama, segundo um fotógrafo da agência de notícias Associated Press que estava no local.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou a violência em Mazar-e Sharif, classificando-a de "ultrajante e covarde".
O presidente afegão, Hamid Karzai, disse que o ataque foi "desumano" e feriu valores islâmicos e afegãos.
Ao todo, morreram 14 pessoas na sexta-feira. A polícia local disse à BBC que 27 pessoas foram presas em Mazar-e Sharif.
O estopim da violência também foi a queima de um exemplar do Alcorão em uma igreja americana no mês passado.
O presidente americano, Barack Obama, condenou os eventos "nos termos mais duros" e disse que o trabalho da ONU no Afeganistão "é essencial para construir um país mais forte para o bem de todos os seus cidadãos".
Polêmica
No dia 20 de março, o pastor americano Wayne Sapp ateou fogo em uma cópia do livro sagrado dos muçulmanos em uma igreja da Flórida.
O evento aconteceu na presença de Terry Jones, outro pastor da Flórida que no ano passado foi bastante condenado por seus planos de queimar uma cópia do Alcorão no aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001.
À época, Jones desistiu dos planos, mas, questionado se sentia-se responsável pelos eventos desta sexta-feira no Afeganistão, Jones disse não ser “de forma nenhuma responsável pelas ações".
"Se eles não tivessem usado a queima do Alcorão, teriam encontrado outra desculpa", afirmou.
Protestos contra a queima do livro sagrado dos muçulmanos ocorreram em diversas cidades afegãs, com manifestantes chamando os eventos de "dia de fúria".
Artigo: www.folhagospel.com.br (devidamente autorizado).
Fonte: BBC Brasil
Fonte: BBC Brasil