Cerca de oito milhões de pessoas ainda podem morrem no mundo, este ano, em decorrência do cigarro.
Tabagismo mata mais do que álcool, Aids, incêndio e suicídio juntos. A afirmação assustadora vem de uma pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
No Brasil, estima-se cerca de 80 a 100 mil óbitos por ano em decorrência do vício do fumo. A pesquisa indica que, neste ano, cerca de seis milhões de pessoas ainda podem morrem, em todo o mundo.
O mundo representa uma morte a cada seis segundos, chegando a oito milhões de óbitos até 2030.
O vício causa várias doenças, como ataques cardíacos, derrames, câncer e enfisema pulmonar. “Na mente do tabagista, o cigarro é algo que proporciona prazer, diminuição da ansiedade, relaxamento, sensação de conforto, enfim, efeitos psicoativos favoráveis. Mas tudo isto é causado pelo efeito da nicotina no cérebro”, explica Jaqueline Issa, diretora do Programa de Assistência ao Fumante e autora da pesquisa da lei antifumo em São Paulo.
O Ministério da Saúde fez um estudo que mostra que entre 2006 e 2010 a proporção de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1%. Vários municípios brasileiros têm aderido ao programa gratuito que trabalha com dependentes na tentativa de largar o vício.
Em Campo Grande a procura por este atendimento tem aumentado principalmente depois que entrou em vigor a lei antifumo, que proíbe o consumo de produtos tabacos em ambientes públicos de Campo Grande.
Em Campo Grande a procura por este atendimento tem aumentado principalmente depois que entrou em vigor a lei antifumo, que proíbe o consumo de produtos tabacos em ambientes públicos de Campo Grande.
No ano passado a média de pacientes atendidos no programa municipal antitabagismo era de 200 por trimestre e a partir de agosto saltou para 400.
O programa dura aproximadamente um ano e conta com o acompanhamento de vários profissionais da saúde, entre ele psicólogos, pneumologista e enfermeiros.
Fonte: A Tribuna News/Juliana Santos