O que é Bullying?

A palavra vem do inglês e significa ameaçar ou intimidar. Pode ser entendida como uma forma de exercer poder por meio da agressão. É um problema atual, que está crescendo de modo assustador, principalmente nas escolas, não só no Brasil, mas no mundo.

O Bullying é um comportamento consciente, intencional, deliberado, hostil e repetitivo, de uma ou várias pessoas, cuja finalidade é ferir outros. A maneira como se manifesta muda de acordo com a idade: bullying escolar, assédio sexual, ataques de gangue, violência no namoro, violência conjugal, abuso infantil, assédio no local de trabalho e abusos de idosos (Pepler e Craig, 1997).“O comportamento bullying não está relacionado à raiva, como também não é um conflito a ser resolvido; tem a ver com desprezo, considerando a pessoa como alguém sem valor, inferior ou não merecedor de respeito. Este desprezo vem sempre acompanhado de três aparentes vantagens psicológicas que permitem que se machuque os outros sem sentir empatia, compaixão ou vergonha — um sentimento de poder, que dá ao agressor o direito de ferir ou controlar outros; uma intolerância à diferença; e uma liberdade de excluir, barrar, isolar e segregar outros.” (Coloroso, Barbara, The bully, the bullied and the bystander)

Algumas formas de Bullying:

Violências e ataques físicos;
Gozações verbais, apelidos e insultos;
Extorsão ou confisco de pertences ou dinheiro;
Exclusão do grupo.

Pesquisas mostram que o bullying não é apenas uma fase ou um comportamento socialmente aceitável, e que reagir a essa situação aumenta o risco de sérios danos físicos. Na verdade, bullying é um comportamento aprendido, e comportamentos aprendidos podem ser mudados, principalmente nas escolas, onde é possível o envolvimento de professores, alunos, diretores e das famílias, por meio de palestras, denúncias, e da busca de soluções reais mediante a conscientização dos danos físicos e morais causados gratuitamente a outros. O resgate dos valores morais, do respeito e do amor ao próximo, tão descartáveis na atualidade, é essencial.

A autora do artigo, Maria José Silva, é professora e psicopedagoga
Fonte: http://www.mulhervitoriosa.com.br/_gutenweb/_site/pg_artigos2.cfm?COD_SUBSECAO=10 
 
Campanha contra o bullying A Comissão da Criança da Câmara Municipal do Rio de Janeiro quer conscientizar os estudantes da rede pública de ensino sobre o bullyng e suas consequências. Por isso, lançou a campanha Bullying, não! Eu combato, que prevê a realização de palestras para os estudantes e a distribuição de folhetos na porta das escolas. O objetivo é esclarecer os alunos sobre a prevenção e o combate a esse tipo de violência. As palestras serão realizadas às quartas-feiras, a partir das 9h30, na Câmara dos Vereadores.

Uma pesquisa nacional realizada com 5.168 estudantes de escolas públicas e particulares apontou que 10% dos entrevistados eram vítimas de bullying, outros 10% autores e 3% autores e vítimas. A pesquisa mostrou que 17% dos alunos eram envolvidos com o bullying nas escolas e 30% no ambiente virtual. De acordo com especialistas, os profissionais da área de educação têm que estar capacitados para identificar e repelir essa prática entre os alunos e até mesmo entre os professores. 

Fonte: Jornal O Dia

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