O valor da tolerância

Tolerância, diz-nos o Aurélio: "Disposição de admitir, nos outros, modos de pensar, de agir e de sentir diferentes dos nossos: na vida social, a virtude mais útil é a tolerância".
 
O brilhante dicionarista descreve a tolerância como a capacidade de aceitar o outro como diferente, nem sempre disposto a concordar conosco, se portar de uma forma diferente do esperado por nós. Porém, na nossa altivez, intolerância às vezes, queremos exigir do outro que se comporte exatamente como queremos, sem se importar com sua vontade e desejo, com sua identidade e suas próprias idiossincrasias (s.f. Maneira de ver, sentir, reagir peculiar a cada pessoa – Dic. Aurélio).

Bem, aonde quero chegar com essa história de tolerância e falando de família? O que estamos vendo destruindo os lares, além das ameaças naturais deste mundo, das obras das trevas, da insatisfação de satanás com a união que Deus criou de homem e mulher, é a intolerância entre os casais.


Se a tolerância nos torna mais amistosos, mais humanos e sociáveis, a intolerância, ao contrário nos torna mais irascíveis (adj. Que se irrita, se encoleriza com facilidade: caráter irascível), insuportáveis, indesejáveis mesmo. E claro que quando começamos a namorar, no noivado e logo no início do casamento não somos assim, mas depois de algum tempo, à medida que começamos a conviver, a enfrentar as lutas de uma vida em comum, as coisas começam a mudar.

Nosso caráter se revela, nossos defeitos aparecem, as virtudes, o encantamento vai desaparecendo dando lugar à intolerância, quebrando rapidamente o ninho dourado, desejado e esperado como um castelo de sonhos, passando a ser um inferno particular.

A Palavra de Deus, em Galátas 5:22 nos fala do fruto do Espírito, em especial da benignidade que é a capacidade de se tornar em tudo bom, de boas práticas, de agir com bondade. Como podemos pensar em bondade, em sermos servos do Senhor se não somos capazes de sermos bons para com o nosso cônjuge? E podemos pensar em outras coisas, tais como a paciência, a paz, longanimidade (ter grande ânimo, disposição), a fé, a mansidão e a temperança.

Creio que devemos buscar os frutos do Espírito, exercitando em nossa própria casa, no nosso casamento, a tolerância para com o outro, que com certeza agradamos ao Senhor e tornamos nossa vida em comum muito mais feliz.
 
Por: Almir Tabajara
Site: http://www.clickfamilia.org.br

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